Municiado pela Lei Piva, o Comitê Olímpico Brasileiro traça metas e enumera sugestões para as confederações. Entre os conselhos estão a contratação de técnicos estrangeiros, a manutenção de centros de treinamento, o pagamento de ajuda de custo a atletas e a formação de seleções olímpicas permanentes.
Em 2000, último ano antes da aprovação da Lei Piva, apenas 19% das confederações olímpicas tinham estrangeiros em suas comissões técnicas. Na preparação para Pequim, o número saltou para 65%. Na pesquisa, foram computadas apenas entidades de esportes presentes na Olimpíada de Pequim que são beneficiadas pela Lei Piva e sujeitas, portanto, às sugestões do COB.
Em 2000, último ano antes da aprovação da Lei Piva, apenas 19% das confederações olímpicas tinham estrangeiros em suas comissões técnicas. Na preparação para Pequim, o número saltou para 65%. Na pesquisa, foram computadas apenas entidades de esportes presentes na Olimpíada de Pequim que são beneficiadas pela Lei Piva e sujeitas, portanto, às sugestões do COB.
Afora a ginástica, nenhum esporte conseguiu, via solução estrangeira, um crescimento técnico suficiente para alçá-lo a candidato a medalha já na Olimpíada de Pequim.
Espaço privilegiado para que modalidades garantam boa condição de treinamento, os CTs, próprios ou fruto de parcerias, tornaram-se mais comuns. Há oito anos, antes de Sydney, só 12% das confederações tinham centros para preparar competidores. Para Pequim, 58% das entidades têm local exclusivo para treinos.
Com mais dinheiro em caixa, 77% das entidades pagam ajuda de custo a atletas, sejam eles adultos ou de categorias de base. Boa parte dos que não recebem já é contemplada pelo Bolsa-Atleta, programa do Ministério do Esporte que beneficia 1.031 esportistas em 2008.
Atualmente, 77% das entidades têm algum tipo de equipe permanente, seja adulta ou, em casos específicos, de base. Outros esportes, como ginástica artística e tiro esportivo, porém, privilegiaram a elite. Em alguns casos, foi a saída encontrada para conseguir a tão sonhada massificação.
"No início, ficamos indecisas. Mas preferimos investir em atletas para resultados internacionais. Dá mais visibilidade e torna a modalidade mais conhecida", aponta Eliane Martins, supervisora de seleções da confederação de ginástica.
(fonte: Folha OnLine)
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