As duas últimas vagas olímpicas destinadas à ginástica foram concedidas à ginasta vietnamita Thuong Di Thi Ngan e ao ginasta do Iémen Nashwan Al-Hazari. A escolha foi feita por uma comissão composta por membros do Comitê Olímpico Internacional, da Federação Internacional de Ginástica e outro da Associação de Comitês Olímpicos Nacionais.Thuong, de 19 anos terminou na 110ª posição no último Campeonato Mundial em Sttutgart, na Alemanha. Já Al-Harazi competiu apenas cinco dos seis aparelhos em Sttutgart e terminou as classificatórias em 176º.
A Eslovênia havia organizado uma campanha a favor do ginasta Aljaz Pegan, quatro vezes medalhista em Mundiais. O ginasta era um dos favoritos à medalha em Pequim, já que havia terminado com a prata no último Mundial. O governo do México também havia se manifestado a favor da vaga para a ginasta Elsa Garcia, estrela local. Garcia não competiu na sua melhor forma em Sttutgart e sua colega Maricela Cantu conseguiu a única vaga do País.
O resultado foi longe do esperado e levanta uma questão: o que é mais justo? Dar a oportunidade de ginastas totalmente desconhecidos participarem do maior espetáculo do esporte mundial ou dar chance àqueles que estão entre os melhores do mundo mas que, em função de regras, não conseguiram se classificar através do pré-olímpico?
(fonte: intlgymnast)
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